segunda-feira, 28 de abril de 2014

Aprenda a conquistar as suas metas

A minha grande missão como coach é contribuir para que as pessoas consigam manter o foco necessário para alcançar os seus objetivos na carreira e na vida. Independentemente de aonde você quer chegar, uma coisa é certa: o foco é o único caminho para manter-se firme na conquista das suas metas.

É preciso exercer o foco o tempo todo. Eu, por exemplo, sempre que vou a Niterói visitar a família da minha esposa, realizo uma atividade: correr do início da praia de Icaraí ao pé do Museu de Arte Contemporânea. Após um período de sedentarismo, retomei a prática e, numa manhã de sábado, lá estava eu, no começo do percurso, olhando o museu ao longe. Meu pensamento era: “Acho que não vou conseguir chegar lá...”. Algo no meu interior me dizia que a meta estava longe de ser alcançada e, por alguns instantes, conformei-me em chegar o mais perto possível.

Mas, como coach, não posso permitir que o meu jogo interior comande as minhas decisões dessa forma. Foi então que comecei uma luta interna, eu comigo mesmo, jogo interior x jogo exterior, para driblar o pensamento conformista.

Não existe negociação nessa hora, o jogo interior sempre vence. É preciso começar, dar o primeiro passo e lutar com o seu sistema o tempo todo. Vou dividir com vocês o que me ajudou naquele momento e espero que contribua com a sua caminhada de alguma forma.

1 - Não pense na meta, foque no próximo passo: eu parei de olhar para o Museu e mirei na próxima referência (o ponto de ônibus, a barraca de coco, a próxima curva...) e a cada nova etapa conquistada, a meta se aproximava. Então, eu ia pouco a pouco provando para o meu jogo interior que eu estava preparado.

2 - Esqueça o esforço, divirta-se no caminho: quanto mais eu pensava na dor que sentia na minha panturrilha, mais ela doía. Quanto mais eu olhava o cronômetro, menos o tempo passava. Quanto mais eu pensava no meu cansaço, mais cansado eu ficava. Então, parei de me preocupar com o demasiado esforço que estava fazendo e decidi olhar a paisagem, as pessoas, o mar, curtir a minha música, enfim, decidi me divertir. Sem diversão, não há foco.

3 - E o mais importante, jamais se contente com a meta alcançada: quando finalmente eu cheguei ao museu, parei por alguns segundos, olhei ao meu redor e o que fiz? Voltei! Foi então que percebi que o museu não importava tanto, tinha algo além, que me motivava a fazer aquele percurso. E mais, me dava energia para, da próxima vez, ir além do museu. Logo, o museu deixou de ser o alvo e agora eu quero chegar até o Forte de Gragoatá. E quando eu chegar lá, vou querer mais. E o que nos move para ir além? Eu garanto: não são as metas, mas sim aquilo que está além das metas, o seu propósito. Correr uma maratona, ganhar dinheiro e perder peso são metas, mas a pergunta que se faz necessária é: “Por que vale a pena alcançar essa meta?”. E a resposta é o combustível fundamental para garantir que você irá além (ou não).

No entanto, é preciso que o seu propósito esteja claro e, fundamentalmente, que a sua conquista dependa apenas de você. Quando alguém busca algo porque deseja reconhecimento, fama ou prestígio, corre o sério risco de se frustrar, pois está depositando a sua realização em fatores externos. E se eu não for reconhecido? E se a fama não vier? Tudo acabou? Nada mais vale a pena?

É preciso que o seu propósito dependa apenas de você. Portanto, perder peso para ter o corpo igual ao do outro, para receber elogios ou para impressionar alguém não depende você. Por sua vez, ter qualidade de vida e uma vida mais saudável, isso sim depende de você. O que vier além disso é consequência. E eu posso garantir: com o propósito claro e o foco naquilo que precisa ser feito hoje, o reconhecimento será inevitável.

Na vida, precisamos deixar um legado. Qual será o seu? Como você deseja ser lembrado? Como alguém que quase conseguiu? Como alguém que conseguiu, mas não foi além ou como aquele que jamais deixou de evoluir e conquistar os seus objetivos?

Pense nisso e vá além!

segunda-feira, 7 de abril de 2014

Quando dizer "não" aumenta a sua credibilidade?


Você dedica um tempo incrível para estruturar um trabalho: pesquisa, discute, estuda, debruça horas sobre o projeto e, com um grande sentimento de dever cumprido, olha para o material finalizado, cheio de orgulho. Ao apresenta-lo para o seu chefe (ou cliente) que, após um olhar rápido, impreciso, sem o completo embasamento necessário, desqualifica o projeto e pede, levando em conta a sua visão equivocada, para que mesmo seja reformulado. Com o coração acelerado, a garganta seca, a cabeça fervendo, você está diante de três diferentes cenários:

1º) Dizer “sim” e admitir que estava errado;

2º) Dizer “sim” e descobrir que estava certo”;

3º) Dizer “não” e assumir os riscos.

Cenário exposto, corda no pescoço, o questionamento é inevitável - qual decisão tomar? Nesse momento, somente essas duas palavras resolvem a situação: sim ou não.

O “sim” se apresenta mais fácil, menos arriscado, com menor responsabilidade, menos dor de cabeça, menos discussões, bastando um simples: “Sim, vou mudar o projeto!”. Mas não se engane, não é tão simples assim. Antes de dizer um “sim”, você precisa se perguntar: mudar o projeto realmente é a melhor opção? A visão apresentada é coerente? Se a ideia for melhor, mesmo que diferente da sua, o melhor a fazer é deixar o ego de lado e aceitar. Afinal, a teimosia só é válida quando o resultado dela é positivo. Agora, se a opinião alheia for equivocada, conforme exemplo acima, dizer um “sim” também é prejudicial, pois, diante do resultado negativo, não adianta dizer: “eu avisei!”, pois você ouvirá: “foi você que não me convenceu. Aprenda a vender melhor as suas ideias!”.

É por isso que você precisa ter a coragem de dizer “não!”. Um “não” repleto de embasamento é bonito de ver. Demonstra confiança e te enriquece de credibilidade. Se você está certo do que está fazendo, diga “não”, mas complemente com uma frase mágica: “confie em mim!“. Amigo, poucos profissionais tem essa coragem de trazer a responsabilidade para si e por um motivo muito simples: falta de embasamento!

A cada dia vejo ideias apresentadas de maneira superficial, sem envolvimento, sem aquele mergulho essencial para ver o que está além de uma simples ação proposta. Toda ação gera consequências e quem tem a capacidade de avaliar o impacto a curto, médio e longo prazo, naturalmente ouve mais “sim” do que “não” aos seus projetos.

Essa é a competência tão desejada pelas organizações: pensar global e agir local. Olhar todo o cenário e executá-lo com maestria e eficácia. E essa competência quando somada à coragem, torna um profissional imbatível.

Portanto, diga “não” quando tiver que dizer “não”. É uma questão de preparo e coragem!

Sucesso!
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