terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Líder, você sabe sair?

O mundo ficou assombrado com a notícia da renúncia do Papa Bento XVI. Talvez, nunca saberemos o que realmente aconteceu nos meses que antecederam tal decisão, mas quero me ater à justificativa apresentada pelo próprio Papa e validada por muitas pessoas próximas ao Vaticano: a saúde fragilizada.

Ao ouvir o pontífice indagar com sua voz frágil "não tenho mais forças físicas e espirituais para continuar com essa missão”, admitindo não possuir mais alguns dos atributos essenciais para um líder, mostrou-se presente nesse momento um ato que todo líder deve dar-se o direito de pensar, um dia, em tê-lo: saber sair! E digo mais, demonstrou ter a consciência de que sair nem sempre significa abandonar uma missão, e sim, um ato de contribuição para alcançar os objetivos almejados pela organização. 


Saber sair significa abrir mão do seu ego, da sua vaidade e permitir que a causa pela qual você lutou continue sendo defendida por alguém que apresente melhores condições naquele momento.


Ao longo de minha jornada, conheci empresas que tinham todas as condições favoráveis para prosperar, mas tinham um único problema: o líder. Nesse caso, é preciso tomar uma decisão. Eu posso ser o líder que a empresa precisa? Se for possível, se desenvolva, caso contrário, seja altruísta e permita que as coisas tomem o rumo certo sem o seu comando. 


Mas como é difícil encontrar líderes que tenham a capacidade de dizer "eu não consigo!", "Eu preciso de ajuda!", "Vá em frente, pois você tem mais condições do que eu nesse momento!". 


O que eu vejo em minhas andanças pelo país são líderes que preferem cometer erros gravíssimos a admitir a sua fragilidade. Vejo organizações se arrebentando, mesmo tendo em seu time pessoas extremamente competentes e que podem fazer a diferença e virar o jogo. Vejo líderes perdendo o seu tempo e rasgando dinheiro querendo impor suas ideias - por vezes ultrapassadas - simplesmente para satisfazer a sua vaidade. Em decorrência disso, vejo grandes talentos desperdiçados, inibindo o seu potencial e deixando as organizações definhando. 

Muitas vezes não é preciso sair de vez, como fez o Papa, mas sim, deixar as pessoas brilharem também. Deixar as pessoas levaram o crédito, resolver problemas, tomar as decisões é estratégico, e traz resultados incríveis para o líder, para as pessoas e, principalmente, para a organização. 



Aquele líder de mangas arregaçadas, que trabalha arduamente, está a frente de todos os processos e nada acontece sem o seu aval, não tem mais espaço em cargos estratégicos nas organizações. O líder contemporâneo é aquele que tem tempo para estar com as pessoas, para pensar em estratégias e projetar o futuro da empresa. O que marca um líder são os resultados que ele conquista por meio de uma participação engajada de sua equipe. 
Um líder precisa estar perto para desenvolver o seu time, e ao mesmo tempo permitir que as pessoas apareçam, cresçam e sejam reconhecidas. 

Independente se você precisar se afastar definitivamente ou simplesmente permitir que as pessoas brilhem, faça isso na hora certa. Planeje, mas não postergue a sua decisão. Você pode ser lembrado pelos resultados que entrega e pelo legado que deixou. Mas também, pode ser lembrado pelo egoísmo que levou a organização ao buraco. Você decide! 

A decisão do Papa Bento XVI nos deixa uma lição: sair pelo bem de uma causa não é covardia, longe disso, é um incrível ato de altruísmo, maturidade e sabedoria. Quem dera todos os líderes fossem assim. 

Um forte abraço e até semana que vem, 

Alexandre Prates

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

O poder do HOJE

Se tem algo que me incomoda profundamente é aquela velha frase que acompanha os brasileiros todos os anos após o carnaval: “Enfim, começou o ano!”. Essa frase, por mais inocente que possa parecer, retrata um comportamento perigoso - o velho hábito de deixar para depois. E o carnaval se apresenta como um desculpa para validar essa postergação. 

Com o coaching eu aprendi que o melhor dia para começar a mudar algo em sua vida não é na segunda-feira e sim, hoje. Tanto que, ao final de uma sessão de coaching, gosto de encorajar as pessoas a dar o primeiro passo imediatamente. Deixe-me explicar o motivo. 

Em diversos momentos da vida, naturalmente, vamos criando a nossa zona de conforto. Todos temos as nossas. O nosso sistema de crenças, ou como dizemos no coaching, o nosso jogo interior, tem a missão de nos proteger e para isso, faz o possível para nos manter na zona de conforto, afinal, ali não se apresentam perigos, a segurança impera soberana. 

Dessa forma, só existe uma maneira de mudar um hábito: desafiando o nosso sistema. E como podemos fazer isso? Simples, dando o primeiro passo imediatamente! Explico. 

Se você está uma pessoa sedentária e precisa melhorar a sua saúde, experimente iniciar uma caminhada de 30 minutos HOJE. Pode apostar, milhares de desculpas se apresentarão, mas faça um esforço, coloque um tênis e vá, depois você negocia com a sua preguiça. Nessa hora, você estará dando um recado para o seu jogo interior: eu decidi mudar! Dentro de alguns dias, a sua zona de conforto mudou. Ao invés de estar completamente sedentário, agora você é uma pessoa que caminha 3 vezes por semana. E depois? Simples, proponha um novo desafio. Somente assim, o seu sistema ampliará o filtro de proteção, permitindo que você mude os seus hábitos gradativamente. 

E isso serve para qualquer área da vida. Toda mudança causa desconforto, é normal. E quanto mais você pensar na mudança, mais difícil lhe parecerá. Quando você age e dá o primeiro passo, verá que não deixou de ser difícil, mas tornou-se possível. 

Amigos, nós sempre encontraremos desculpas para não realizarmos uma mudança em nossa vida, sempre! Ora será o carnaval, a “segunda-feira”, o início do próximo ano, enfim. Mas eu lhe desafio a dar o primeiro passo HOJE. E pode apostar, isso fará uma grande diferença na sua vida! 

Eu desejo que você comece a sua transformação HOJE! 

Um forte abraço e até semana que vem, 

Alexandre Prates

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Sua empresa está pronta para atrair e reter os melhores talentos?

O que a sua empresa deseja para o futuro? Independente dos objetivos traçados, é impossível atingir as metas sem contar com grandes profissionais para fazer as coisas acontecerem. Eis o grande problema: de um lado, resultados a serem atingidos; do outro, a escassez de pessoas competentes que auxiliem as empresas em suas ações.

Leia mais sobre o assunto em meu artigo publicado no site da revista VocêRH, clique aqui!


quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Engajar as pessoas – o verdadeiro propósito de um líder


A palavra-chave para um líder é Resultados. E não há outra maneira de conquistar resultados, a não ser engajando as pessoas e mantendo-as motivadas e focadas em suas metas e ações. Engajar pessoas é proporcionar a elas um real motivo para que queiram empenhar todo o seu potencial. Esse é o grande conceito: proporcionar um real motivo, ou seja, despertar uma vontade interna de colocar no jogo o melhor de suas competências.

Então, a grande pergunta é: Como engajar as pessoas?

Compreendendo o projeto de sua responsabilidade:
O líder somente envolverá as pessoas se conseguir que elas se evolvam com o projeto. Exatamente isso, não é apenas o trabalho e sim, o impacto desse trabalho para os resultados da empresa e, muitas vezes, para a sociedade. As pessoas precisam entender muito mais do que somente a tarefa que devem realizar, precisam visualizar os resultados que esse trabalho deve gerar e saber exatamente quais os indicadores que permitem a ela acompanhar a sua evolução.

Entendendo a causa da empresa e do líder:
As pessoas se comprometem com a causa da empresa ou do líder e não com a empresa ou com o líder em si. Esse é o ponto principal. As pessoas querem empenhar o seu potencial com empresas que se importam com o futuro e com as pessoas. Da mesma forma, as pessoas se comprometem com líderes que se importem com o seu desenvolvimento profissional. As pessoas não se comprometerão com uma empresa apenas porque ela é grande, mas porque querem construir seu futuro nessa empresa. As pessoas não seguirão um líder porque ele é capa de revistas de negócios e sim porque ele permite as pessoas aprender, crescer e contribuir.
Um profissional pode admirar uma empresa, porém, se a empresa não lhe proporcionar chances de crescimento profissional, não valerá a pena comprometer-se. 

Respondendo as indagações dos profissionais:
- Aonde a empresa quer chegar?  Vale a pena? Vai ao encontro dos meus ideais?
- O meu líder confia em mim? Ele se preocupa com o meu crescimento profissional?
- Aonde a empresa quer que eu chegue? Onde meu líder quer que eu chegue?

É fato: quando as respostas das questões acima não estão claras, logo a minha visão de futuro se turva e me desmotivo. Não vejo perspectivas de longo prazo para minha carreira e me sinto perdendo tempo. O que posso conquistar dentro dessa empresa? Só um bom salário hoje já não e suficiente.

Porque as pessoas não se comprometem?


PORQUE AS PESSOAS NÃO SE COMPROMETEM?
COMO O LÍDER DEVE AGIR?
Tratamento padronizado
Compreender que as pessoas são diferentes, que não possuem os mesmos valores e as mesmas necessidades. É preciso compreender o que motiva cada um.
Quando não se sentem parte do processo
As pessoas precisam sentir que fazem parte de um processo, das decisões e que são importantes na equipe. O líder precisa deixar claro para as pessoas o impacto do seu trabalho no resultado final da empresa.
Falta de visão de futuro e perspectiva de carreira
Deixar claro para as pessoas os planos da empresa a longo prazo. Onde a empresa pretende chegar? Como as pessoas podem crescer com a empresa?
O profissional não ter uma visão pessoal
Ensinar o profissional a ter visão de longo prazo, executar um trabalho não pensando apenas em dinheiro – plantar pra colher.
Quando se sentem inseguras
As pessoas se sentem inseguras quando não sabem fazer o seu trabalho ou quando a empresa não lhe transmite a sensação de estabilidade. É fundamental que o líder desenvolva constantemente as pessoas e deixe sempre claro o que é preciso para seguir em frente.
Desalinhamento de valores
Para seguir na empresa, tenho que conflitar com alguns valores fundamentais na minha vida como: honestidade, qualidade de vida, família etc.
Quando o ambiente não é saudável
O ambiente é um ponto crucial para o comprometimento das pessoas. O líder precisa se esforçar para manter a equipe sincronizada, colaborativa e integrada.
Quando não são cobrados
A cobrança é um processo natural e precisa acontecer. O líder precisa entender o que está cobrando; As pessoas não se importam com cobranças, as pessoas não suportam injustiças. O líder deve cobrar com assertividade e critérios.
Liderança ineficaz
Líderes com comportamentos inadequados: arrogância, egocentrismo, centralizador. Lidere para as pessoas, não queira ser o astro.

Amigos, engajar pessoas é e sempre foi o maior desafio da gestão. A minha experiência me ensinou que não tem um modo fácil para se conquistar isso, é preciso muito esforço, muita dedicação e um intenso desejo de envolver o time emocionalmente. E só existe uma regra nesse momento – o pleno envolvimento do líder!

Um forte abraço e até semana que vem,

Alexandre Prates

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

A Reinvenção do Profissional - 3ᵃ edição



Tempos modernos pedem reinvenções profissionais
Livro republicado pela Novo Século analisa tendências
comportamentais do profissional do futuro

Qual deve ser o perfil do profissional contemporâneo que almeja por um futuro de sucesso? Ele precisa compreender que reinventar-se é ter a capacidade de assumir a responsabilidade e tornar-se empreendedor da sua própria carreira, independente da sua posição ou escolha. Para o Coach Alexandre Prates, “somos os únicos responsáveis pela construção de uma carreira brilhante e a nossa reputação, construída dia após dia, é o nosso maior patrimônio”.

Depois de entrevistar 50 renomados líderes de 15 estados brasileiros e desenvolver milhares de profissionais em todo o país, o especialista em desenvolvimento humano obteve estrutura de peso para elaborar o livro A Reinvenção do Profissional, publicado pela editora Novo Século. Pela visão de profissionais como o presidente do Grupo Eternit, Élio Martins; a especialista em gestão de pessoas, Alessandra Assad; o escritor e palestrante, José Luiz Tejon; o autor do livro Casais Inteligentes Enriquecem Juntos, Gustavo Cerbasi, e o iatista, Lars Grael; Alexandre pode compartilhar com todos os aqueles que almejam por uma carreira brilhante visões sobre o mercado e o perfil do profissional de hoje e do futuro.

O livro apresenta o conceito das Cinco Inteligências do Profissional do Futuro. 1) empreendedora: a capacidade de ser inovador e entregar resultados; 2) a inspiracional: para inspirar pessoas e ser seguido; 3) a de mercado: saber o que está acontecendo no mundo e conhecer as tendências para aplicá-las em seu negócio; 4) a relacional: para construir relacionamentos saudáveis e bons ambientes de relacionamento; e 5) a potencial: capacidade de gerir seus próprios talentos para usá-los bem.
O autor afirma que estamos vivendo a Era da Transformação: “O mundo sempre passou constantes mudanças, mas nunca vivemos transformações tão intensas ao mesmo tempo. Hoje nas empresas, as discussões giram em torno da geração Y, da geração Z. É o novo profissional, o novo consumidor”.
Segundo ele, o avanço da tecnologia tem proporcionado transformações constantes em todo o mundo. Por exemplo, o que antes era desconhecido hoje é apresentado em dois minutos pelas redes sociais. Se antigamente um produto levava décadas para se popularizar, atualmente - em alguns instantes - repercute em todo o mundo. Isso impacta nas empresas, nos profissionais e na maneira como o consumidor olha as organizações. Ou seja, diante de tantas transformações, vai vencer aquele que realmente se reinventa e sai na frente. O mundo corporativo do futuro tem espaço para quem faz acontecer; e descarta naturalmente a passividade e o conformismo.
Nesta obra foi incluída a metodologia de Coaching desenvolvida pelo autor para contribuir com a melhoria das competências necessárias para prosperar no mundo corporativo daqui a uns anos. O objetivo dessa chave para o futuro empreendedor é que as pessoas assumam a responsabilidade e construam uma carreira sustentável, começando por hoje.

Sobre o autor: Alexandre Prates é coach, especialista em desenvolvimento humano, liderança e performance organizacional. Master Coach, formado pelo Behavioral Coaching Institute e Graduate School of Master Coaches. Fundador e sócio do ICA – Instituto de Coaching Aplicado – possui mais de mil horas de atuação em coaching com resultados comprovados em diferentes abordagens e segmentos empresariais. Tem sido requisitado para palestrar em grandes eventos nacionais e internacionais, ao lado de grandes nomes do mundo corporativo. Durante sete anos atuou como executivo em grandes redes do sistema de franchising em projetos que se estenderam por todo o país. Dentre elas, destacam-se: Skill idiomas, Instituto Embelleze e Rede Microlins.
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