terça-feira, 27 de novembro de 2012

Qual é o seu “algo a mais”? – Parte II

Amigos, na semana passada mostrei dois cenários possíveis para criarmos oportunidades e nos destacarmos no mercado de trabalho. Recebi muitos recados de pessoas que se encontraram nesses cenários, e que estão “deslanchando” em suas carreiras. Já outros comentários, infelizmente, não foram tão animadores. Vamos então aos últimos cenários ?


Capacidade de execução: Eis um profissional extremamente desejado e fundamental para qualquer negócio. Precisamos de pessoas que façam acontecer, que arregacem as mangas e faça a roda girar. Uma capacidade técnica só vale a pena se pessoas executarem os processos desenvolvidos. Da mesma forma, se tivermos apenas líderes nas organizações, nada vai andar. Em uma área comercial, por exemplo, precisamos do líder, mas precisamos principalmente, daquele profissional que visita o cliente, negocia e fecha a venda. O profissional que tiver a capacidade da execução, com inteligência, é claro, colherá grandes resultados. 

Capacidade estratégica: Com a profissionalização das empresas, tornou-se muito importante a presença de profissionais com uma grande capacidade de analisar os cenários e pensar a longo prazo. Estamos falando da área de estratégia e planejamento. Uma capacidade nada simples, pois depende de um conjunto de habilidades como visão sistêmica, obsessão por aprender e o desejo de manter-se antenado com o mundo e principalmente, uma enorme facilidade de conectar as coisas. Estamos vivendo uma era de transformações econômicas, portanto, o profissional capaz de analisar e compreender o impacto dessas transformações na sua realidade são extremamente necessários e valorizados no mundo corporativo. 

Amigos, analisando as capacidades apresentadas, você pode chegar a várias conclusões, destaco duas: 

1. Você se encaixou em alguma ou em mais de uma capacidade: Parabéns, invista muita energia para potencializar, a cada dia mais, essa capacidade. Apenas uma dica: não despreze as demais capacidades, mas conscientize-se de que o seu diferencial está naquela que você mais tem facilidade e paixão. 

2. Você não se encaixou em nenhuma delas: Então chegou a hora de tomar uma decisão e encontrar a sua verdadeira aptidão. É importante enfatizar que a sua verdadeira capacidade será revelada se você estiver na profissão e no lugar certo. Se você estuda engenharia e não está se enquadrando na profissão, é muito provável que você não se destacará pela capacidade técnica. A grande pergunta é: No que você é bom? O que você faz sem esforço? O que você deseja verdadeiramente fazer a sua vida toda? 

Tem espaço para todo o tipo de capacidade no mundo corporativo, desde que você seja brilhante naquilo que decidir fazer. Também terá espaço para os medianos, aliás, o mercado precisa de todos os perfis. Tudo vai depender da sua ambição, daquilo que verdadeiramente você quer para a sua vida e carreira. 

Finalizo o artigo com uma pergunta e você poderá iniciar uma grande trajetória com sua decisão: Qual é o seu “algo a mais”? 

Um forte abraço e até semana que vem, 

Alexandre Prates

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Qual é o seu “algo a mais”? – Parte I

Amigos, me permitam ser muito sincero neste post - como de costume. Há tempos venho percebendo um cenário muito interessante e chegou o momento de compartilhar esse pensamento com vocês. 

Apesar de vivermos atualmente a era do pleno emprego, como afirmam muitos especialistas, ainda temos muitos profissionais fora do mercado, principalmente aqueles que possuem um diploma universitário. 

Vejo as empresas escavando cada vez mais fundo o mercado para encontrar profissionais competentes para o seu quadro de colaboradores. Mas também vejo muitos profissionais lutando para agarrar uma grande oportunidade profissional. 

O que esta acontecendo? 

A questão, apesar de complexa, é de fácil conclusão. Nunca tivemos no Brasil tantos universitários como temos hoje. Acontece que as organizações não precisam apenas de pessoas estratégicas em seu quadro de colaboradores, é preciso também de pessoas que executem. No entanto, quanto mais conhecimento uma pessoa adquire, menos ela se permite atuar em funções que não condizem, a seu ver, com o seu status profissional. Entretanto, é preciso compreender que não há espaço para todo mundo, ao menos nas funções que todo mundo deseja. 

Existe solução? 

Sim, mas nada confortável. É fato que uma universidade, por mais conceituada que seja, tem um limite de carga horária para formar os seus alunos. Logo, o conhecimento transmitido, volto a dizer, por melhor que seja, é limitado. Isso ocasiona profissionais tecnicamente muito parecidos, necessitando desenvolver um “algo a mais” para se destacar no mercado. Se você tem esse “algo a mais”, conquistará as melhores oportunidades, se não tem, precisará entrar no mundo corporativo de alguma forma. Ficar esperando a oportunidade dos sonhos não lhe ajudará em nada, muitas vezes é preciso construir a sua oportunidade. 

E o que é esse “algo a mais”? Deixe apresentar alguns cenários: 

Capacidade técnica acima da média: Geralmente adquirida pela interação entre teoria e prática. Um profissional pode se destacar no mercado por ser brilhante nos fundamentos da sua profissão. Um engenheiro, por exemplo, tem uma grande possibilidade de despontar na profissão por conhecer profundamente a ciência que envolve o seu trabalho. De nada adianta um engenheiro extremamente competente em relacionamento, se não souber, de fato, os segredos para a perfeita execução da sua atividade final. Dentro de uma empresa, um profissional da área financeira também pode destacar-se e muito por conhecer o movimento do mercado financeiro e dessa forma, organizar a aumentar as riquezas da empresa. É importante enfatizar que aliar capacidade técnica a capacidade de relacionamento ajuda muito! Ninguém gosta de conviver com gênios indomáveis. Se você não faz questão de agradar, para conseguir êxito nos negócios, você precisará ser muito bom para que as pessoas não se importem (muito) com isso. 

Capacidade de liderança: Nem sempre um líder precisa ser o mais genial - tecnicamente - do grupo, basta conseguir agregar as melhores cabeças. Muitas profissionais abdicam de suas áreas de formação para dedicar-se a liderança e conseguem grandes resultados. São pessoas que descobriram uma grande aptidão para liderar pessoas e que se desenvolvem constantemente para isso. O mercado está aberto a pessoas que sejam estrategistas e que saibam engajar equipes para resultados. O mercado não precisa apenas de pessoas brilhantes tecnicamente, é fundamental também encontrar profissionais que saibam unir pessoas em prol de resultados, o líder. 

Existem mais dois cenários a serem apresentados, mas vamos deixar para semana que vem! 

Caso você tenha alguma dúvida ou quiser saber mais sobre o assunto, fale comigo através do Facebook ou Linkedin

Marcamos, então, nosso encontro para semana que vem! 

Um forte abraço, 

Alexandre Prates

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Alexandre Prates é destaque na "ÉPOCA NEGÓCIOS"



Você sabe como anda a sua reputação profissional? Tem certeza? Desenvolvi uma fórmula capaz de determinar se a reputação de uma pessoa está boa (ou não) no mercado de trabalho. Veja todos os detalhes nesse artigo publicado no portal da Época Negócios ou aqui mesmo no blog ( parte 1  e  parte 2).




Ego : será mesmo que ele atrapalha sua carreira?



Veja meu artigo, publicado no site da ABRH,  explicando porque o ego não é o vilão da história. Sem ele, não haveria sentido para criarmos, realizarmos, inovarmos, enfim, a humanidade não teria evoluído sem o real sentido de cada um de nós.


Leia na íntegra:
Aqui mesmo no blog ou direto no site da ABRH.

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Não culpe o tempo!

A frase mais comum que ouço em minhas sessões de coaching é “Não tenho tempo para nada!” Uma frase típica de executivos que possuem grandes atribuições e também de muitas pessoas não têm tantas atribuições assim. Por outro lado, conheço profissionais que mesmo com suas enormes atribuições diárias, viagens, mestrados, família etc, ainda conseguem tempo para malhar, escrever, relaxar, dedicar um tempo para os filhos, enfim, conseguem viver com qualidade.

Qual a diferença?

O dia tem 24 horas para todo mundo, a diferença é a maneira como vivemos estas 24 horas. Pessoas de sucesso, digo sucesso pessoal e profissional, conseguem não só planejar o seu tempo, como também se disciplinar para seguir o que foi planejado. Isso mesmo, para usar melhor nosso tempo, precisamos de planejamento e disciplina.

O tempo como estratégia

Um líder não pode investir o seu precioso tempo somente em questões burocráticas e operacionais. As organizações precisam ser ágeis e dinâmicas para competir em um mercado cada vez mais competitivo. Portanto, o líder deve investir o seu tempo na estratégia, na motivação das pessoas, na retenção de talentos, na inovação e para isso precisará desenvolver a sua equipe constantemente para que possa delegar e, dessa forma, expandir a sua atuação.

Não apenas os líderes, mas todo profissional deve compreender que o seu tempo deve ser investido em ações que tragam resultados e a cada dia fugir das distrações que o impedem de ser produtivo.

Que tal refletir um pouco sobre o seu tempo?
Independente da sua ocupação, dois pontos precisam ser avaliados:

1. Ponto Produtivo: É fundamental compreender o que verdadeiramente produz resultados em sua profissão. Muitas pessoas desperdiçam o tempo com ações pouco valorosas e que no final das contas, tomam o seu tempo e não garantem resultados efetivos. Um vendedor precisa visitar clientes, realizar pós-venda, analisar o mercado, ampliar as suas competências, enfim, ações que geram resultados efetivos. Se o vendedor não estiver dedicando o seu tempo nessas ações, não está sendo produtivo.

Encontre o seu ponto produtivo: Onde você é mais produtivo? Quais atividades geram resultados efetivos? O que efetivamente precisa ser feito? O que eu não posso deixar para depois?

Dica: Um ponto produtivo que não é realizado na hora certa torna-se uma urgência e são as urgências que não nos permite alcançar grandes resultados na vida e na carreira.

2. Sabotadores: Um sabotador é aquilo que prejudica a execução do que realmente precisa ser feito. É muito comum a gestão do tempo morrer no planejamento, pois geralmente nos sabotamos quando temos que delegar ou abdicar de algumas atividades que não são importantes, mas que proporcionam prazer e conforto. Muitas pessoas encontram muitas justificativas da sua improdutividade nos sabotadores e, geralmente, culpam as circunstâncias e não a sua falta de disciplina.

Encontre os seus sabotadores: O que prejudica o seu tempo? O que é mais gostoso de fazer, que não gera muitos resultados, mas lhe tira do que é preciso fazer? Como eliminar ou minimizar esses sabotadores?

Dica: Todo sabotador tem a tendência de se transformar em hábito, tornando-se cada vez mais difícil de ser eliminado. Cuidado com os seus hábitos improdutivos!
Amigos, não culpe o tempo pela sua improdutividade na vida pessoal ou profissional, e sim, avalie o que você tem feito com o tempo que tem. Quando um líder reclama por estar sobrecarregado, eu o faço analisar alguns pontos: Quanto tempo você tem dedicado para desenvolver as pessoas da sua equipe? Quanto do seu tempo é investido para delegar tarefas? Quanto tempo você designa para participar as pessoas da resolução dos problemas? Se você não investe tempo preparando as pessoas, a consequência é simples: sobrará tudo para você resolver!

Para ganhar tempo é preciso investir tempo! Invista alguns minutos para se planejar e você ganhará tempo. Invista algumas horas para desenvolver a sua equipe e você ganhará muito tempo! E mais importante do que o planejamento é a disciplina para fazer o que realmente precisa ser feito!

Lembre-se, o tempo é o seu maior patrimônio!

Um forte abraço e até semana que vem,

Alexandre Prates
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