terça-feira, 28 de agosto de 2012

Como conquistar o real engajamento do seu time?

Amigos, vamos direto ao assunto: Qual é o verdadeiro propósito de um líder? Eu não conheço outro que não seja: engajar as pessoas para resultados!

Perceba a força desta frase. Quando dizemos que uma pessoa está engajada, estamos afirmando que ela encontrou um real motivo para empenhar todo o seu potencial. Um real motivo que permita a ela estar, livremente, 100% presente em suas atividades e conquiste com menos esforço emocional os seus objetivos.

Agora, a pergunta fundamental para que esse artigo valha a pena é: Como engajar as pessoas para resultados?

1. Definir claramente quais são os resultados que as pessoas devem entregar:
Muitos profissionais confundem o real propósito do seu trabalho. Existe uma grande diferença entre as atribuições do cargo e os resultados do seu trabalho. As atribuições do cargo são as ações que se deve realizar para produzir resultados, ou seja, um profissional não pode pensar que somente porque ele chega e sai no horário e faz tudo o que lhe é atribuído, ele será valorizado como um grande profissional. Portanto, não converse com as pessoas apenas sobre o seu trabalho, fale sobre resultados! Esse é o real propósito de qualquer profissional.

2. Exponha a causa da empresa e a sua causa como líder:

As pessoas se comprometem com a causa da empresa e do líder e não com a empresa ou com o líder. Esse é o ponto principal. As pessoas querem empenhar o seu potencial em empresas que se importam com o futuro e com as pessoas. Da mesma forma, as pessoas se comprometem com líderes que se importam com o seu desenvolvimento profissional. As pessoas não se comprometerão com uma empresa apenas porque ela é grande, mas porque querem construir seu futuro nessa empresa. As pessoas não seguirão um líder porque ele é capa de revistas de negócios, e sim, porque ele permite as pessoas aprender, crescer e contribuir.

3. Conheça e respeite os sonhos de cada um:

O principal erro de um líder é deduzir que todos querem a mesma coisa, ou seja, "eu pago altas comissões, o que mais eles querem?". Exatamente, o que mais eles querem? Apesar de essencial, dinheiro não motiva todo mundo. Ser promovido não motiva todo mundo. Muitas vezes um reconhecimento em público motiva muito mais um colaborador que do que dinheiro. Uma carta de agradecimento, assumir um projeto audacioso, participar de reuniões importantes, enfim, as pessoas possuem motivos diferentes para sentirem-se felizes. E como descobrir o que motiva cada um: Simples! Converse, pergunte! O que te motiva? O que te faz feliz? É o único caminho.

Amigos é importante compreender que quando uma pessoa atua de maneira congruente aos seus mais importantes valores, naturalmente alcança o um alto desempenho interior, que se reflete em um real engajamento.

Um grande abraço e até semana que vem,

Alexandre Prates

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Novos comportamentos – Uma questão de decisão

O ser humano conquistou o direito de ser livre e recebeu a dádiva do livre arbítrio. Isso é fato! E gostamos de ser livres, de gozar do nosso poder de decisão, da nossa autonomia.

Imagine por um momento a sensação de não ter liberdade. Imagine não poder escolher o que fazer e o que sentir. Imagine não ter a oportunidade de traçar o rumo da sua própria vida. Imagine não poder escolher onde trabalhar. Imagine não ter a opção de ter opções.

Imagine isso e pergunte-se: Será que eu não vivo assim? Eu decido o rumo da minha vida? Todas as escolhas que fiz, realmente as fiz livre?

Pare e pense por um instante: Você está no seu trabalho por prazer, por opção ou por falta de opção? Se pudesse imaginar um mundo ideal para você, teria a vida que tem hoje? Estaria casado (a) com o (a) mesmo (a) marido/esposa? Teria a profissão que você tem hoje? Estaria na empresa que você está hoje?

Se a sua resposta para as questões acima for “sim, esta é a vida que eu sempre quis ter!”, parabéns, você está no controle da sua vida. Porém, se a sua resposta for “não, as coisas aconteceram e fiquei sem opção!”, cuidado, pois você não está no controle da sua vida, e se não fizer alguma coisa o quanto antes, provavelmente não terá controle sobre o seu futuro.

Não quero que esta reflexão o desanime, mas que sirva para lhe proporcionar autoconhecimento e fazê-lo entrar em ação.

E por falar em decisão, eu quero que você se avalie e decida que tipo de profissional você quer ser. Encontramos no mercado atualmente três tipos de profissionais que caracterizam bem o que falamos até o momento e são movidos por três diferentes valores:

1. SOBREVIVÊNCIA: Este profissional retrata muito bem o que é não ser livre. Geralmente o trabalho o escraviza, pois serve apenas para pagar suas contas. Não é comprometido com a empresa, pois a regra do jogo é sobreviver, não existe foco no futuro. O trabalho não proporciona prazer.

2. DINHEIRO: Este profissional já evoluiu em relação ao primeiro, pois aprendeu que além de sobreviver, ele pode construir um patrimônio. É mais motivado, faz acontecer, sabe o que quer e é capaz de produzir resultados. Porém, não é apaixonado pelo trabalho e sim pelos ganhos financeiros que pode obter e, na maioria das vezes, abre mão de qualquer valor em prol de resultados imediatos, independente das consequências em longo prazo.

3. REALIZAÇÃO DE UM PROPÓSITO: Este é o profissional que realmente evoluiu. Já ultrapassou o limite da sobrevivência e do acumular dinheiro. É movido por uma visão de longo prazo e sabe exatamente aonde quer chegar. Esta é a grande diferença, ele sabe exatamente aonde quer chegar, e não somente o que ele quer ter. Ele não quer ganhar dinheiro apenas para enriquecer, existe resposta para a pergunta: por que isso é importante? Tudo faz sentido. Ganhar dinheiro faz sentido, trabalhar 10, 12, 20 horas por dia faz sentido. Esse tipo de profissional compromete-se com a empresa, pois sabe exatamente o que quer conquistar. Esse profissional é livre!

É exatamente isso, ter um propósito é ser livre, pois liberdade é viver em congruência com os seus valores, pois quando conseguimos aliar um propósito claro a valores fundamentais para a nossa existência, conquistamos a tão sonhada felicidade, pois o grande segredo não é ser feliz quando conquistar um objetivo e sim ser feliz no caminho, saboreando cada etapa da sua conquista.

Tome a decisão certa de uma vez por todas e torne-se o profissional que fará a diferença nos novos tempos!

Um grande abraço e até semana que vem,

Alexandre Prates

terça-feira, 14 de agosto de 2012

O impacto do líder nos resultados

Uma coisa é fato: as pessoas somente se engajarão para obter os resultados se tiverem alguma recompensa com isso. Alguns profissionais afirmam que a sua motivação é simplesmente o dinheiro, outras apontam o reconhecimento como fundamental. A minha experiência mostra que, quando aliamos ambos os fatores (racional e emocional), conquistamos o real engajamento das pessoas. 

Resumindo, o real engajamento só será alcançado se dois pontos estiverem bem claros: 

1. Visão de Resultado – A consciência do que verdadeiramente eu tenho que entregar; 

2. Recompensa - A consciência do porque vale a pena entregar. 

O líder que conseguir conscientizar a sua equipe sobre esses dois elementos estará muito perto de construir um time com foco em resultados. Porém, somente a consciência não garante esses resultados, é preciso atuar intensamente nas ações cotidianas que sustentam o foco da sua equipe: 

1. Sistematização de acompanhamento: é imprescindível que o líder crie momentos e sistemas para acompanhar os resultados do time. A equipe precisa saber a periodicidade desse acompanhamento, bem como o seu funcionamento. 

2. Faça da cobrança um momento natural: as reuniões de apresentação de resultados não precisam ser traumáticas. É um momento fundamental para comprometer as pessoas, mas não deve ser encarado como punição, e sim, um momento de avaliar o que conquistamos e discutirmos estratégias para seguirmos em frente. Discuta em grupo as estratégias e deixe para discutir comportamento individuais nos momentos de feedback. 

3. Feedback constante: muito se fala sobre feedback, mas nesse caso ele deve ser utilizado para alinhar as ações em prol dos resultados. Não deixe para depois as conversas que podem contribuir para as ações, por mais difíceis que elas sejam. 

4. Comemore as pequenas vitórias: não podemos focar apenas no resultado final. É importante ser feliz no caminho, portanto, incentive, motive e vibre com cada etapa conquistada. 

5. Avalie resultado X empenho: Resultado é aquilo que entregamos e empenho é o esforço empregado para conquistar o resultado. Muitas pessoas conquistam resultados, mas para isso despendem de um grande esforço. Já outras também conseguem grandes resultados, porém não precisam se empenhar tanto para isso. Em ambos os casos, é válido, pois cada um descobre ao longo da sua trajetória profissional a sua maneira de realizar as ações. O que não podemos aceitar são profissionais que não trazem resultados e não se empenham para isso. Falta de engajamento é inadmissível! 

Por fim, uma última e fundamental dica: converse com sua equipe sobre estratégias e resultados. A maioria dos líderes que conheci só precisava conversar mais com o seu time sobre onde queria chegar, e recebia como resposta o que faremos para chegar lá. 

Eu desejo que você conquiste grandes resultados ao lado do seu time! 

Abraços e até semana que vem, 

Alexandre Prates

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

O que sabota o desempenho do seu time?


Durante todos esses anos desenvolvendo pessoas, uma lição se fez cada vez mais presente: as pessoas sempre fazem o melhor que podem com aquilo que tem! Ao ler esta frase é provável que você, líder, tenha um desejo incontrolável de me questionar: “Alexandre, isso não é verdade! Eu tenho pessoas na minha equipe que podem realizar muito mais, possuem todos os recursos, mas simplesmente não realizam...”. A sua indignação é válida, mas eu lhe convido a analisar a frase com a perspectiva correta:

- “As pessoas sempre fazer o melhor que podem...” – O verbo “poder” está relacionado à competência/ preparo, mas também, a permissão interna para entrar em ação, também conhecida como crenças, ou seja, aquilo que eu acredito sobre o meu trabalho ou sobre a minha capacidade de realizar determinada tarefa. Se uma pessoa acreditar que uma tarefa não é importante ou considera-la chata, repetitiva, pouco estimulante e até mesmo, acreditar que não possui competência, naturalmente, não terá a permissão necessária para executá-la com maestria.
- “... com aquilo que tem!” – o verbo “ter”, nesse caso, não está relacionado apenas a recursos materiais, é importante compreender que as pessoas precisam de recursos internos para empenhar todo o seu potencial. Estamos falando do real motivo que move as pessoas em busca dos seus objetivos, que muitos conhecem como motivação.

De forma simples, o que eu quero afirmar com esta frase é que as pessoas podem fazer muito com aquilo que tem e outras, apesar de fazerem o melhor que podem, não entregam o suficiente para atingirem os resultados esperados pela empresa. E mais importante do que compreender essa frase, é identificar o que sabota as pessoas, fazendo com que elas não se permitam e/ou não encontrem os recursos internos para verdadeiramente se engajarem com as suas responsabilidades.

Portanto, reflita o que sabota o seu time? Permita-me compartilhar um pouco mais da minha experiência, lhe apresentando os principais sabotadores de desempenho que encontro nos profissionais:

- estar no lugar errado: nada pior do que fazer diariamente algo que não tem a ver com a nossas aptidões, desejos e objetivos de vida. Uma pessoa sente-se realizada profissionalmente quando consegue colocar em prática o melhor das suas competências, ou seja, os seus pontos fortes e é reconhecida por isso, seja de forma racional ou emocional;
- não participar das estratégias: as pessoas precisam sentir que fazem parte das decisões da empresa e que suas opiniões e críticas são ouvidas e levadas a sério. As pessoas não se envolverão com a execução, se não forem envolvidas na construção;
- falta de perspectiva de carreira: se não há clareza sobre as possibilidades de crescimento profissional, o engajamento é prejudicado, pois as pessoas precisam sentir que estão evoluindo constantemente para que valha a pena dedicar-se ao máximo e permanecer engajada na empresa;
- falta de propósito pessoal: uma pessoa nunca se comprometerá com nenhuma empresa, se não for comprometida com ela mesma, se não tiver uma visão clara de futuro, um objetivo a ser alcançado.

Para finalizar o artigo, faço questão de comentar esse último tópico. Infelizmente, a nossa formação educacional (desde a educação básica) não nos encoraja a pensar no futuro. Quantas vezes nos perguntaram sobre os nossos sonhos? Quantas vezes fomos levados a pensar sobre os nossos objetivos profissionais?

Esse déficit educacional acompanha muitos profissionais, independente da idade, para o mundo corporativo, fazendo com que tenham como fator de permanência em uma empresa apenas a sobrevivência, o dinheiro, a estabilidade.

Portanto, o líder que realmente desejar o real engajamento do seu time precisará proporcionar às pessoas a chance de crescimento e reconhecimento profissional e, além disso, ampliar a percepção daqueles que não foram instigados a pensarem no seu próprio futuro, ajudando-os a construir um real motivo para que valha a pena colocar todo o seu potencial em jogo.

Eu desejo que você descubra e elimine os principais sabotadores da sua equipe e construa grandes resultados!
AR Live 5
PALESTRANTE EXCLUSIVO DA A.R LIVE 5
Rua Fidêncio Ramos, nº 160, Conj 805 • Vila Olímpia, São Paulo - SP • CEP 04551-010 • +55 (11) 5633 5200
Alameda dos Maracatins, 1217 • Moema, São Paulo - SP • CEP 04089-014 • +55 (11) 3270 4556 / +55 (11) 3799 1414
Plataforma e Estratégia Digital by PUBLIBRAND