terça-feira, 26 de junho de 2012

META x FOCO

Semana passada, fiz uma postagem em minhas Mídias Sociais que gerou uma discussão muito interessante. O tema era mais ou menos assim: meta e foco – diferentes, iguais ou complementares? Muita gente confunde essas duas palavrinhas, mas tentarei explicá-las melhor para vocês!

Aprendi com um grande mestre do mundo do coaching, Hendre Coetzee, uma lição essencial para a vida: META é o sonho que te move, ou seja, aquilo dá sentido as suas ações, que te motiva, que te mantem engajado. E aprendi também que FOCO é o que te move para esse sonho. Portanto, META é o sonho que te move e FOCO é o que te move para o sonho, ou seja, é aquilo que você faz todos os dias para conquistar alguma coisa na sua vida.

Conheço muitas pessoas que tem metas, sonham alto, tem propósito de vida, mas não realizam. E por que não realizam? Porque não fazem HOJE aquilo que é preciso para conquistarem suas metas no futuro. Não possuem FOCO.

Por outro lado, também conheço pessoas que tem um grande foco, trabalham arduamente todos os dias, mas são extremamente insatisfeitas, extremamente rígidas consigo mesmas. Não que ser rígido com si próprio seja um problema, o problema é quando nada do que você faz parece ter sentido. Sabe aquela sensação de chegar em casa, após um dia inteiro de trabalho, e sentir que você não produziu nada? Isso não é privilégio só seu! Mas sabe por que isso acontece? Falta de META, falta de ter muito claro o porquê de ter realizado cada ação no dia de hoje.

Portanto, aprenda uma coisa: é fundamental que você tenha META, mas é imprescindível que você tenha FOCO. É imprescindível que você tenha foco, mas não se esqueça: o teu foco hoje, tem que te levar a algum lugar. É isso que te motiva, e é isso que vai nortear todas as suas ações!

Pensem nisso e tenham certeza de que os resultados dessa mudança de atitude serão extraordinários!

Um grande abraço e até semana que vem!

Alexandre Prates

quarta-feira, 20 de junho de 2012

A verdadeira essência da liderança

A liderança passou pela era dos capatazes, chefes, gerentes, líderes inspiradores, servidores, motivadores... Mas, definitivamente, precisamos de líderes que compreendam a verdadeira essência da liderança – o RESULTADO. Independente da sua área de atuação, um líder existe para construir resultados. 


E qual a grande diferença desses líderes? Eles constroem resultados por meio do envolvimento das pessoas, e de uma participação engajada de sua equipe. 

É fato que para engajar pessoas, o líder deve assumir o papel de servidor, inspirador, motivador etc., mas sem negligenciar que esses papéis devam levar as pessoas ao comprometimento com os resultados. 

Você pode considerar essa abordagem um tanto quanto fria, corporativa, mas a verdade é que os resultados é que sustentam a carreira de qualquer profissional, principalmente aqueles que assumem um posto de liderança. No entanto, eu quero que você compreenda que os resultados transcendem aos indicadores estabelecidos em um planejamento estratégico. Eu gosto de destacar dois tipos de resultados: 

TANGÍVEIS – Aqueles que podemos medir, que indicam de maneira clara e objetiva o alcance dos resultados almejados pela empresa. Esses resultados são fundamentais para que não haja discussão sobre o desempenho do líder. Está ali, para quem quiser ver! 

INTANGÍVEIS – Aqueles que não podemos medir, mas que fazem uma grande diferença no engajamento das pessoas. Eu gosto de chamar esse resultado de LEGADO – aquilo pelo qual o líder verdadeiramente será lembrado. É difícil medir o impacto disso em números e indicadores, mas representam a causa do líder, a sua verdadeira essência. Quando falo sobre legado, isso me remete ao grande Comandante Rolim, da TAM. Ele deixou um legado de atendimento ao cliente, paixão em servir... É fato que é difícil medir o impacto de estender um tapete vermelho para os clientes antes de entrar na aeronave, mas isso geram um resultado indiscutível na marca que o comandante Rolim deixou para a TAM. As pessoas se envolvem com um causa como esta. 

Por fim, é preciso compreender: os resultados tangíveis norteiam as ações da liderança, já o resultados intangíveis sustentam o seu posicionamento como líder. Afinal, as pessoas não se comprometem com um líder, e sim, com a causa do líder.

Até semana que vem,

Alexandre Prates

terça-feira, 12 de junho de 2012

A necessidade do conhecimento não-perecível

Na última semana tive a oportunidade de conviver por alguns dias com uma grande figura da música, o vocalista da banda Nenhum de Nós, Thedy Correa. Além de um grande cantor, músico, compositor, escritor, também ministra palestras em empresas e universidades fazendo um paralelo entre a música e o mundo corporativo. Assisti a sua palestra e pude notar o encantamento do público ao surpreender-se com um roqueiro dos anos 80 ensinando sobre inovação, criatividade e liderança de uma maneira simples, didática e por vezes, poética. Sensacional!


Mas o que realmente me impressionou na última semana foi acompanhar um pocket show do Nenhum de Nós na FNAC, em Goiânia, e constatar que jovens de 17, 18, 20 anos de idade cantando todas as músicas do Nenhum de Nós que estouraram nos anos 80. Jovens que ao menos eram nascidos na época, mas que foram presenteados com canções que ultrapassaram a barreira do tempo como “Camila, Camila”, “Astronauta de Mármore”, “Você vai lembrar de mim”, dentro outros sucessos da banda.


Isso me fez refletir sobre os fenômenos musicais que aparecem diariamente. Quem se lembrará do hit “Ai, se eu te pego” daqui a dois anos? Quem ainda pedirá nas rádios “Eu quero Tchu...” daqui a seis meses? Resposta: NINGUÉM! Sabe por que? Por que são canções que não marcam gerações, não emocionam, não tem história, enfim, não tem cultura, é perecível!

Porém, isso não acontece só com a música. A novela de sucesso hoje, ninguém se lembre mais daqui a 3 meses. Os artistas que se destacam hoje, em sua maioria, não são lembrados daqui a 1 ano e logo se submetem a realities shows que tentam, de uma maneira que beira o ridículo, a coloca-los de volta na mídia. Os artistas que se sustentam são aqueles que não buscam o sucesso a qualquer preço, que realmente dominam e fazem da sua arte o seu maior patrimônio.

Nas organizações não é diferente. É triste ver que muitos profissionais dão um valor excessivo a tecnologia e deixam de lado o real valor de uma empresa: o relacionamento, a estratégia, a proximidade com o cliente, a discussão em prol dos novos rumos da organização, enfim, se esquecem do fator humano, o único elemento que verdadeiramente pode manter uma organização sustentável. Os e-mails estão substituindo as conversas; o SAC está aniquilando o relacionamento verdadeiro com os clientes; o planejamento estratégico com todas as suas diretrizes, indicadores e ações totalmente desenhados pela diretoria está destruindo a capacidade das pessoas de pensarem e participar das estratégias da empresa; a terceirização da liderança para o RH está derrubando o real sentido da figura do líder, o desenvolvimento das pessoas.

Eu percebo que as pessoas estão tecnologicamente evoluídas, mas não estão dando espaço a cultura, ao conhecimento não-perecível. A tecnologia evoluirá e muito e acompanha-las será um fator natural. Mas e o conhecimento que ultrapassa os séculos e não morre, estamos buscando? Falo da literatura, da arte, da cultura, da política, da ciência, enfim, do conhecimento que moveu e move a sociedade, mas que a cada dia está nas mãos de poucos, dos poucos que ainda se preocupam e manter-nos perenes, mas também está nas mãos de alguns que desejam dominar uma sociedade que poderá tornar-se cada dia mais fútil.

Busquem a inovação, mas valorizem a cultura, afinal, sem ela, não existe a inovação!

Até semana que vem!

Alexandre Prates

terça-feira, 5 de junho de 2012

Todos precisam de metas!

No palco do Fórum da HSM Gestão 2012 estava ele, Vicente Falconi, um dos mais renomados consultores em gestão empresarial do país, falando como sempre de um grave problema que afeta organizações de pequeno, médio e grande porte: execução da estratégia.

E uma frase me trouxe um enorme sentimento de dever cumprido, pois é exatamente o que pregamos nas organizações quando realizamos processos de coaching executivo: “Todos na empresa têm de ter metas, pois esse é um meio de saberem o que se espera deles. Para alcançar metas, elaboram-se planos de ação e, para acompanhar o andamento dos trabalhos, deve ser estabelecido um calendário de reuniões que deve ser estritamente seguido. Falconi orienta: “Quem não bateu a meta tem um trabalho para fazer antes de ir para a reunião. O líder deve perguntar a essa pessoa: qual é o plano alternativo para recuperar o resultado? O que você precisa para isso?”

Quando ele diz todos, é exatamente isso, todos. Um profissional precisa compreender que o seu trabalho não encerra-se no trabalho em si, que as suas ações geram consequências no resultados final da empresa. Isso é visão de resultados! Um profissional não pode acreditar que ao entregar um relatório é o final do processo, precisa ver as consequências disso a médio e longo prazo.

Essa é a única maneira do líder conseguir cobrar as pessoas por resultados e implantar uma cultura de meritocracia na empresa. Quando um líder não cobra resultados, a única coisa que lhe resta é cobrar comportamentos: chegar no horário, sair o horário, não usar as redes sociais etc. Um líder precisa saber claramente o que ele espera de cada um!

Para fechar esse post, uma reflexão de Vicente Falconi: “As pessoas trabalham movidas pelo espírito de conquista, que é humano. Daí a necessidade de serem estabelecidas metas desafiadoras.”.


Te vejo na semana que vem!


Alexandre Prates
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