O valor da competência de uma marca

“Ronaldinho Gaúcho vale hoje uns 4,5 milhões de euros, ou 36% menos que há quatro meses (quando valia sete milhões de euros). As avaliações são da Pluri, empresa de pesquisa e análise”. Coluna do Anselmo Goes, O Globo.

Ontem, ao ler essa notícia, vi que a mesma estava em destaque apenas por tratar-se de um profissional evidente na mídia, de grande fama dentro e fora dos gramados, mas essa desvalorização não acontece com qualquer profissional ou empresa, certo? ERRADO!

Uma marca não se sustenta sem competência. E quando eu digo competência, refiro-me principalmente a atitude de inovar, dedicar-se com paixão pelo que faz, colocar o coração no jogo. Muitos profissionais, quando chegam ao topo, entram na zona se conforto e dali apenas regridem.

É preciso reforçar o propósito, querer mais, buscar mais! O maior inimigo do sucesso a longo prazo, é o sucesso a curto prazo. Quanto mais alto eu chego, mais difícil se torna a capacidade de manter a humildade pra saber que a única certeza que existe na construção de uma carreira, é que devemos evoluir sempre!

Dessa vez a notícia era sobre o Ronaldinho Gaúcho, mas quantas vezes já assistimos “ao mesmo filme”, mas com diferentes personagens como a Varig, a Kodak, e tantas outras que nem precisamos no esforçar muito para lembrar.

Tanto as empresas quanto os profissionais devem ter ciência de que o mercado muda rapidamente. O poder de sua marca ou seu vasto currículo não evitará que algo ou alguém melhor ocupe seu lugar. Não quero dizer que você deva mudar sua cultura, seus princípios ou seus valores, mas sempre digo que é preciso reinventar-se a cada dia, adaptar-se ao novo, estar aberto a novas experiências, aprendizados e resultados!

PARA REFLETIR: Se três ou mais pessoas estão falando algo negativo a seu respeito, analise: se for realmente negativo, mude! Se não quiser mudar, deixe isso claro e lide com as consequências. Se for mentira, resolva antes que se torne uma verdade absoluta!

Até semana que vem!

Alexandre Prates

A era da crise de propósitos!

Nos últimos meses, alguns governantes tem decepcionado aqueles que acreditam verdadeiramente no potencial do nosso país. Denúncias de corrupção não são raras no Brasil, mas dessa vez atingiram líderes que estavam acima de qualquer suspeita e de uma maneira tão escandalosa, que deixa claro a certeza que esses corruptos tem da impunidade e da inação da nossa justiça.

Vivemos uma crise de propósitos. O problema do nosso país não é a política, são os políticos. A causa da política é nobre, mas quantos governantes verdadeiramente vivem por essa causa? Quantos conseguem deixar os seus interesses pessoais de lado para cumprir as suas promessas de campanha? Na verdade, temos uma grande responsabilidade nisso, pois geralmente não escolhemos os candidatos pelo seu propósito, optamos por aqueles que, com maior condição financeira, conseguem vender melhor a sua imagem.

Agora, fazendo um paralelo com o mundo corporativo, o problema é o mesmo. Uma grande rede de postos anuncia: “Apaixonados por você!”. O slogan é lindo, retrata o propósito da empresa, mas não garante que o mesmo será cumprido. Se as pessoas responsáveis por entregar esse propósito, os colaboradores dessa empresa, não se apaixonarem por essa causa, o cliente não terá a experiência desejada pela empresa. Novamente, o problema está na escolha.

Amigos, precisamos compreender que o propósito é o maior combustível para o alcance dos nossos objetivos. Quando o propósito está claro, as nossas ações fazem sentido, logo vale a pena colocar em prática todo o nosso potencial. Mas, por favor, decidam fazer algo que esteja alinhado com o seu propósito. Se o seu maior sonho é ser milionário, não escolha a política, pois você será tentado a alcançar o seu propósito caminhando por alguns atalhos. Se você deseja estabilidade, não opte por tornar-se um empresário, pois a instabilidade de gerir um negócio pode frustrá-lo e dificilmente você terá êxito.

Eu sonho com um mundo onde as pessoas consigam viver plenamente os seus propósitos! Eu desejo que você viva plenamente o seu propósito!

Nos encontramos na próxima semana!

Alexandre Prates

Sou O MELHOR hoje! Serei O MELHOR sempre?

Você conhece alguma pessoa que chegou ao auge de sua carreira e simplesmente estacionou? Perdeu o brilho? Nem parece aquele profissional de antes?

Uma das situações profissionais que mais me preocupam nos dias de hoje é o comodismo, é utilizar sua experiência simplesmente como a única verdade, e não como fonte de maturidade. Muitos profissionais acreditam plenamente no título deste post: Sou o melhor hoje! Por isso, independente do que eu faça – ou não faça -, serei o melhor sempre!

Cheguei a esse assunto hoje quando li em um grande jornal que o Brasil caiu para a 6ª posição no Ranking da Fifa, enquanto o Uruguai subiu para o 3º lugar! Mas como? O Brasil sempre foi o melhor! Sempre ganhou todas! Todos os times morriam de medo de enfrentá-lo!

Pois é, isso exemplifica exatamente o que eu disse acima! Não é porque nosso time foi o melhor do mundo um dia, que será eternamente! É preciso criar novas técnicas, mudar as peças do jogo! O sucesso pode vir para todos – basta estar preparado quando surgir uma oportunidade -, mas fica para poucos – somente para aqueles que adquirem novos comportamentos e criam novas oportunidades a cada dia!

Em meu livro, “A Reinvenção do Profissional”, digo que precisamos nos reinventar sempre, e reinventar-se é desaprender para aprender e colocar, de fato, um novo comportamento para funcionar. Utilizar a experiência é válido, somente utilizar a experiência é cômodo. E o comodismo quer o fracasso da inovação. Reinventar-se é não buscar a inovação somente no que existe, e sim, desafiar-se a começar de novo.

Utilize a experiência como forma de não cometer erros primários, mas não como uma fonte de crenças limitantes, de ideias fixas que te paralisem.

Tome uma atitude! Vá além! E tenha ainda mais sucesso!

Nos encontramos na próxima semana!

Alexandre Prates