terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Trabalho temporário: sua grande oportunidade (ou não)

A construção de uma carreira de sucesso é determinada pela sua capacidade de aproveitar as oportunidades que se apresentam, mas principalmente, pela sua coragem de buscar oportunidades e aceitar novos desafios.

Com a chegada do Natal, o comércio ferve, as indústrias ampliam a sua produção e surge uma necessidade vital para as empresas de contratar novos profissionais para atender a grande demanda de consumidores. Uma grande oportunidade para as empresas ampliarem o faturamento nesse período, mas também uma enorme chance para os profissionais conquistarem um trabalho efetivo e mais do que isso, uma porta incrível que se abre para enriquecer seus currículos. 

Para tanto, é preciso atentar-se a maneira como você se comportará diante deste desafio, afinal, só depende de você fazer desta oportunidade uma grande guinada profissional. Quer saber como? Algumas dicas podem lhe ajudar: 

Como transformar um trabalho temporário em uma grande oportunidade de carreira

Começarei esse tópico com uma frase já citada em um post anterior: “Não trabalhe por uma empresa e sim, pela sua carreira!”. Com essa frase quero lhe dar a dica mais importante para sua vida profissional. O trabalho pode ser temporário, mas a sua carreira, não. Se você encarar o trabalho na empresa como algo temporário, provavelmente se comportará dessa forma e não conseguirá bons resultados. O maior patrimônio de um profissional é a sua reputação, portanto, independente se você ficou apenas um mês na empresa, aproveite esse curto espaço de tempo para entregar grandes resultados e assim, valorizar o seu currículo. Além disso, como empresário e consultor de empresas, posso lhe garantir: uma empresa nunca dispensará um grande profissional. No entanto, o mais importante não é isso, o fundamental é cuidar da sua reputação e também pensar a longo prazo. A imagem que você transmitirá lhe conduzirá ou não para um futuro profissional promissor. 

Valorize o seu trabalho

A pior coisa que você pode fazer é acreditar que está naquele emprego até conseguir algo melhor. Você pode até não querer ser vendedor ou trabalhar no varejo a vida toda, embora seja uma grande carreira. No entanto, se você acreditar que o trabalho é algo maçante e não se dedicar, provavelmente essa é a imagem que ficará marcada em você. Se você decidiu atuar nessa área, comprometa-se com o trabalho, essa é a melhor forma de demonstrar a sua integridade. 

Encante as pessoas

Você nunca sabe quem pode estar diante de você naquele momento. Pode ser um grande empresário, sempre disposto a encontrar grandes talentos profissionais. Além disso, entenda que o cliente naquele momento está comprando algo importante para ele ou para presentear alguém, então, faça desse momento, um momento especial. Isso também é integridade! 

Pense no futuro

O Natal é um período incrível para vender mais e ganhar um bom dinheiro. E com a chegada do final do ano, muitas oportunidades surgirão para gastar tudo. Não faça isso! Se o trabalho for realmente temporário, é importante poupar um pouco para que no início do ano possa ter tranquilidade para buscar uma nova oportunidade. Quando estamos sem dinheiro, a tendência é aceitar qualquer trabalho. Se você tiver um fôlego financeiro, poderá analisar com mais calma as propostas de trabalho. E mesmo que esteja empregado, aproveite para fazer uma boa poupança e comece a construir a sua independência financeira. 

Amigos, o varejo é uma grande oportunidade de carreira, afinal, quem aprender a vender, lidar com clientes, trabalhar com metas e sob pressão, está adquirindo competências vitais para atuar em qualquer cenário do mundo corporativo. A decisão de considerar o trabalho temporário como algo sem sentido é totalmente sua. Aproveitar essa oportunidade para construir uma reputação profissional valiosa depende apenas de você!

Um forte abraço e até semana que vem!

Alexandre Prates

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Relacionável ou Irrelacionável? – Parte II

Amigos, na semana passada falei sobre a importância de sermos pessoas relacionáveis! 


Falei também que para construir bons relacionamentos, muito mais do que possuir conhecimento e habilidades que lhe permitam relacionar-se bem, é ser uma pessoa relacionável, aliando três pilares essenciais: o QUERER, o SER e o SABER! 

Vou explicar cada um deles: 

1. QUERER - o real desejo de construir relacionamentos saudáveis: Uma pessoa Irrelacionável sofre de um sério conflito: EU TENHO que me relacionar - Preciso, mas não gosto! Enquanto a pessoa relacionável QUER se relacionar – Precisa e Gosta! 

Entenda, o primeiro passo para tornar-se uma pessoa relacionável é entender e gostar de gente. Veja, são dois verbos: entender e gostar. Você nunca entenderá a fundo de algo que você não gosta, logo, se você gosta, a curiosidade e o interesse são revelados naturalmente, fazendo com que o conhecimento, atitudes e habilidades necessárias para tornar-se uma pessoa apta a construir relacionamentos sejam desenvolvidos com maestria. 

2. SER – o valor que você agrega às pessoas: Falar disso me remete a um grande aprendizado da minha in­fância. Repetidamente, Dona Clara, minha mãe, me dizia: “Filho, se envolva com pessoas melhores do que você!”. Essa frase insistia em nortear as minhas amizades, os meus relacionamentos pessoais e consequentemente, profissionais  E confesso que esse ensinamento foi fundamental para a construção da minha carreira, pois permitiu que eu me aliasse a pessoas que me ensinaram muito e me fizeram crescer e amadurecer. 

Ensinamento vital e que motiva uma discussão muito importante: qual valor eu ofereço para que as pessoas queiram relacionar-se comigo? Como as pessoas me enxergam? Que tipo de pessoa eu sou? 

Naturalmente, nos aglutinamos em torno de pessoas que nos ensinam algo, que demonstram grandes virtudes, que nos alegram, que transmitem segurança, enfim, queremos estar perto de pessoas que nos fazem bem, ou seja, PESSOAS SAUDÁVEIS. E fugimos de pessoas que não nos agregue em nada e que muitas vezes, nos fazem mal, denominadas aqui de PESSOAS SEDENTÁRIAS

Portanto, quer buscar alguma explicação sobre a qualidade dos seus relacionamentos, então vamos fazer uma pequena avaliação. Que tipo pessoa você é - SAUDÁVEL ou SEDENTÁRIA? 


SAUDÁVEL
SEDENTÁRIA
Tem uma cara boa
Tem uma CARA DE...
Divertida
Amargurado
Tem conteúdo
Vazia
Faz planos
Frustrada
Sua vida é organizada
Vivem em um mar de problemas
É comprometida com as suas responsabilidades
Nada tem sentido



Avalia-se e decida: que tipo de pessoa você quer ser? 


3. SABER – o seu jeito de fazer: Os dois primeiros pilares são essenciais para tonar-se uma pessoal relacionável, mas não podemos negligenciar as habilidades que se mostram quando estamos no processo de relacionamento. Não adianta querer e ser, também é preciso saber fazer. 

Segundo Howard Gardner, pesquisador e autor da teoria das múltiplas inteligências, a Inteligência Intrapessoal está presente no ser humano, mas o seu desenvolvimento depende dos estímulos que recebemos desde a infância. A boa notícia é que podemos desenvolver esta inteligência, é uma questão de atitude. 

Algumas dicas: 


  • Experimente diversas atividades em grupo (Equipes de discus­são, esportes coletivos, envolva-se como voluntário em grupos de apoio, participe de encontros de negócios); 
  • Seja confiável e aprenda a confiar; 
  • Conheça pessoas novas constantemente; 
  • Desenvolva a sua comunicação verbal e não-verbal (Participe de oficinas de teatro, pratique a escrita, dedique-se a ensinar algo de sua especialidade); 
  • Adquira autoconfiança (Tenha uma leitura diversificada e de qualidade, esteja atualizado com os acontecimentos do mundo, cuida da sua aparência). 

Aliar o QUERER, o SER e o SABER é o único caminho para tornar-se merecedor de aglutinar pessoas em torno de si e conquistar uma das mais importantes características do profissional do futuro – tornar-se uma pessoa RELACIONÁVEL

Um forte abraço e até semana eu vem, 

Alexandre Prates

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Relacionável ou Irrelacionável?

Você tem alguma dúvida de que o mundo corporativo mudou nos últimos 10 anos? Você tem alguma dúvida de que o mundo corporativo mudará nos próximos 10 anos? Eu não tenho e acredito que você também não! 

As relações de trabalho mudaram e, no futuro, se tornarão mais inteligentes, dentro de um conceito de parceria e não mais nessa relação ultrapassada de empregado/empregador. Os consumidores estão mais tecnológicos, exigentes, antenados com as evoluções do mercado e as organizações atentaram-se a isso e estão buscando canais que as aproximem cada vez mais dos seus consumidores. 

Logo, é impossível imaginar transitar nesse novo cenário sem colocar em ação uma competência conhecida de todos nós – a capacidade de relacionamento. Novidade? Não! Desde que o mundo é mundo é indiscutível a importância de dominar os segredos do relacionamento interpessoal. 

No entanto, se isso não é novidade para ninguém, por que muitas pessoas ainda sofrem com a ausência desta capacidade? Permita-me responder isso sob a ótica da minha experiência como Coach. 

A grande pergunta é: o que verdadeiramente constitui essa capacidade? 

Em primeiro lugar, que fique claro que relacionar-se bem não é uma questão que envolve unicamente conhecimento. Você pode adquirir um vasto volume de informações, técnicas e dicas sobre relacionamento, no entanto, se você for uma pessoa IRRELACIONÁVEL, de nada adiantará. Isso é fato! 

Construir bons relacionamentos, muito mais do que possuir conhecimento e habilidades que lhe permitam relacionar-se bem, é ser uma pessoa relacionável, aliando três pilares essenciais: 

1- QUERER 
2- SER 
2- SABER 

Aliar o QUERER, o SER e o SABER é o único caminho para tornar-se merecedor de aglutinar pessoas em torno de si e conquistar uma das mais importantes características do profissional do futuro – tornar-se uma pessoa RELACIONÁVEL! 

No entanto, existem algumas dicas para percorrer esses três caminhos da melhor maneira! 

Querem saber quais? Conto semana que vem, na segunda parte desse meu post! 

Por enquanto, se tiverem perguntas ou sugestões acessem meu Facebook ou Twitter

Um grande abraço e até semana que vem! 

Alexandre Prates

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Qual é o seu “algo a mais”? – Parte II

Amigos, na semana passada mostrei dois cenários possíveis para criarmos oportunidades e nos destacarmos no mercado de trabalho. Recebi muitos recados de pessoas que se encontraram nesses cenários, e que estão “deslanchando” em suas carreiras. Já outros comentários, infelizmente, não foram tão animadores. Vamos então aos últimos cenários ?


Capacidade de execução: Eis um profissional extremamente desejado e fundamental para qualquer negócio. Precisamos de pessoas que façam acontecer, que arregacem as mangas e faça a roda girar. Uma capacidade técnica só vale a pena se pessoas executarem os processos desenvolvidos. Da mesma forma, se tivermos apenas líderes nas organizações, nada vai andar. Em uma área comercial, por exemplo, precisamos do líder, mas precisamos principalmente, daquele profissional que visita o cliente, negocia e fecha a venda. O profissional que tiver a capacidade da execução, com inteligência, é claro, colherá grandes resultados. 

Capacidade estratégica: Com a profissionalização das empresas, tornou-se muito importante a presença de profissionais com uma grande capacidade de analisar os cenários e pensar a longo prazo. Estamos falando da área de estratégia e planejamento. Uma capacidade nada simples, pois depende de um conjunto de habilidades como visão sistêmica, obsessão por aprender e o desejo de manter-se antenado com o mundo e principalmente, uma enorme facilidade de conectar as coisas. Estamos vivendo uma era de transformações econômicas, portanto, o profissional capaz de analisar e compreender o impacto dessas transformações na sua realidade são extremamente necessários e valorizados no mundo corporativo. 

Amigos, analisando as capacidades apresentadas, você pode chegar a várias conclusões, destaco duas: 

1. Você se encaixou em alguma ou em mais de uma capacidade: Parabéns, invista muita energia para potencializar, a cada dia mais, essa capacidade. Apenas uma dica: não despreze as demais capacidades, mas conscientize-se de que o seu diferencial está naquela que você mais tem facilidade e paixão. 

2. Você não se encaixou em nenhuma delas: Então chegou a hora de tomar uma decisão e encontrar a sua verdadeira aptidão. É importante enfatizar que a sua verdadeira capacidade será revelada se você estiver na profissão e no lugar certo. Se você estuda engenharia e não está se enquadrando na profissão, é muito provável que você não se destacará pela capacidade técnica. A grande pergunta é: No que você é bom? O que você faz sem esforço? O que você deseja verdadeiramente fazer a sua vida toda? 

Tem espaço para todo o tipo de capacidade no mundo corporativo, desde que você seja brilhante naquilo que decidir fazer. Também terá espaço para os medianos, aliás, o mercado precisa de todos os perfis. Tudo vai depender da sua ambição, daquilo que verdadeiramente você quer para a sua vida e carreira. 

Finalizo o artigo com uma pergunta e você poderá iniciar uma grande trajetória com sua decisão: Qual é o seu “algo a mais”? 

Um forte abraço e até semana que vem, 

Alexandre Prates

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Qual é o seu “algo a mais”? – Parte I

Amigos, me permitam ser muito sincero neste post - como de costume. Há tempos venho percebendo um cenário muito interessante e chegou o momento de compartilhar esse pensamento com vocês. 

Apesar de vivermos atualmente a era do pleno emprego, como afirmam muitos especialistas, ainda temos muitos profissionais fora do mercado, principalmente aqueles que possuem um diploma universitário. 

Vejo as empresas escavando cada vez mais fundo o mercado para encontrar profissionais competentes para o seu quadro de colaboradores. Mas também vejo muitos profissionais lutando para agarrar uma grande oportunidade profissional. 

O que esta acontecendo? 

A questão, apesar de complexa, é de fácil conclusão. Nunca tivemos no Brasil tantos universitários como temos hoje. Acontece que as organizações não precisam apenas de pessoas estratégicas em seu quadro de colaboradores, é preciso também de pessoas que executem. No entanto, quanto mais conhecimento uma pessoa adquire, menos ela se permite atuar em funções que não condizem, a seu ver, com o seu status profissional. Entretanto, é preciso compreender que não há espaço para todo mundo, ao menos nas funções que todo mundo deseja. 

Existe solução? 

Sim, mas nada confortável. É fato que uma universidade, por mais conceituada que seja, tem um limite de carga horária para formar os seus alunos. Logo, o conhecimento transmitido, volto a dizer, por melhor que seja, é limitado. Isso ocasiona profissionais tecnicamente muito parecidos, necessitando desenvolver um “algo a mais” para se destacar no mercado. Se você tem esse “algo a mais”, conquistará as melhores oportunidades, se não tem, precisará entrar no mundo corporativo de alguma forma. Ficar esperando a oportunidade dos sonhos não lhe ajudará em nada, muitas vezes é preciso construir a sua oportunidade. 

E o que é esse “algo a mais”? Deixe apresentar alguns cenários: 

Capacidade técnica acima da média: Geralmente adquirida pela interação entre teoria e prática. Um profissional pode se destacar no mercado por ser brilhante nos fundamentos da sua profissão. Um engenheiro, por exemplo, tem uma grande possibilidade de despontar na profissão por conhecer profundamente a ciência que envolve o seu trabalho. De nada adianta um engenheiro extremamente competente em relacionamento, se não souber, de fato, os segredos para a perfeita execução da sua atividade final. Dentro de uma empresa, um profissional da área financeira também pode destacar-se e muito por conhecer o movimento do mercado financeiro e dessa forma, organizar a aumentar as riquezas da empresa. É importante enfatizar que aliar capacidade técnica a capacidade de relacionamento ajuda muito! Ninguém gosta de conviver com gênios indomáveis. Se você não faz questão de agradar, para conseguir êxito nos negócios, você precisará ser muito bom para que as pessoas não se importem (muito) com isso. 

Capacidade de liderança: Nem sempre um líder precisa ser o mais genial - tecnicamente - do grupo, basta conseguir agregar as melhores cabeças. Muitas profissionais abdicam de suas áreas de formação para dedicar-se a liderança e conseguem grandes resultados. São pessoas que descobriram uma grande aptidão para liderar pessoas e que se desenvolvem constantemente para isso. O mercado está aberto a pessoas que sejam estrategistas e que saibam engajar equipes para resultados. O mercado não precisa apenas de pessoas brilhantes tecnicamente, é fundamental também encontrar profissionais que saibam unir pessoas em prol de resultados, o líder. 

Existem mais dois cenários a serem apresentados, mas vamos deixar para semana que vem! 

Caso você tenha alguma dúvida ou quiser saber mais sobre o assunto, fale comigo através do Facebook ou Linkedin

Marcamos, então, nosso encontro para semana que vem! 

Um forte abraço, 

Alexandre Prates

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Alexandre Prates é destaque na "ÉPOCA NEGÓCIOS"



Você sabe como anda a sua reputação profissional? Tem certeza? Desenvolvi uma fórmula capaz de determinar se a reputação de uma pessoa está boa (ou não) no mercado de trabalho. Veja todos os detalhes nesse artigo publicado no portal da Época Negócios ou aqui mesmo no blog ( parte 1  e  parte 2).




Ego : será mesmo que ele atrapalha sua carreira?



Veja meu artigo, publicado no site da ABRH,  explicando porque o ego não é o vilão da história. Sem ele, não haveria sentido para criarmos, realizarmos, inovarmos, enfim, a humanidade não teria evoluído sem o real sentido de cada um de nós.


Leia na íntegra:
Aqui mesmo no blog ou direto no site da ABRH.

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Não culpe o tempo!

A frase mais comum que ouço em minhas sessões de coaching é “Não tenho tempo para nada!” Uma frase típica de executivos que possuem grandes atribuições e também de muitas pessoas não têm tantas atribuições assim. Por outro lado, conheço profissionais que mesmo com suas enormes atribuições diárias, viagens, mestrados, família etc, ainda conseguem tempo para malhar, escrever, relaxar, dedicar um tempo para os filhos, enfim, conseguem viver com qualidade.

Qual a diferença?

O dia tem 24 horas para todo mundo, a diferença é a maneira como vivemos estas 24 horas. Pessoas de sucesso, digo sucesso pessoal e profissional, conseguem não só planejar o seu tempo, como também se disciplinar para seguir o que foi planejado. Isso mesmo, para usar melhor nosso tempo, precisamos de planejamento e disciplina.

O tempo como estratégia

Um líder não pode investir o seu precioso tempo somente em questões burocráticas e operacionais. As organizações precisam ser ágeis e dinâmicas para competir em um mercado cada vez mais competitivo. Portanto, o líder deve investir o seu tempo na estratégia, na motivação das pessoas, na retenção de talentos, na inovação e para isso precisará desenvolver a sua equipe constantemente para que possa delegar e, dessa forma, expandir a sua atuação.

Não apenas os líderes, mas todo profissional deve compreender que o seu tempo deve ser investido em ações que tragam resultados e a cada dia fugir das distrações que o impedem de ser produtivo.

Que tal refletir um pouco sobre o seu tempo?
Independente da sua ocupação, dois pontos precisam ser avaliados:

1. Ponto Produtivo: É fundamental compreender o que verdadeiramente produz resultados em sua profissão. Muitas pessoas desperdiçam o tempo com ações pouco valorosas e que no final das contas, tomam o seu tempo e não garantem resultados efetivos. Um vendedor precisa visitar clientes, realizar pós-venda, analisar o mercado, ampliar as suas competências, enfim, ações que geram resultados efetivos. Se o vendedor não estiver dedicando o seu tempo nessas ações, não está sendo produtivo.

Encontre o seu ponto produtivo: Onde você é mais produtivo? Quais atividades geram resultados efetivos? O que efetivamente precisa ser feito? O que eu não posso deixar para depois?

Dica: Um ponto produtivo que não é realizado na hora certa torna-se uma urgência e são as urgências que não nos permite alcançar grandes resultados na vida e na carreira.

2. Sabotadores: Um sabotador é aquilo que prejudica a execução do que realmente precisa ser feito. É muito comum a gestão do tempo morrer no planejamento, pois geralmente nos sabotamos quando temos que delegar ou abdicar de algumas atividades que não são importantes, mas que proporcionam prazer e conforto. Muitas pessoas encontram muitas justificativas da sua improdutividade nos sabotadores e, geralmente, culpam as circunstâncias e não a sua falta de disciplina.

Encontre os seus sabotadores: O que prejudica o seu tempo? O que é mais gostoso de fazer, que não gera muitos resultados, mas lhe tira do que é preciso fazer? Como eliminar ou minimizar esses sabotadores?

Dica: Todo sabotador tem a tendência de se transformar em hábito, tornando-se cada vez mais difícil de ser eliminado. Cuidado com os seus hábitos improdutivos!
Amigos, não culpe o tempo pela sua improdutividade na vida pessoal ou profissional, e sim, avalie o que você tem feito com o tempo que tem. Quando um líder reclama por estar sobrecarregado, eu o faço analisar alguns pontos: Quanto tempo você tem dedicado para desenvolver as pessoas da sua equipe? Quanto do seu tempo é investido para delegar tarefas? Quanto tempo você designa para participar as pessoas da resolução dos problemas? Se você não investe tempo preparando as pessoas, a consequência é simples: sobrará tudo para você resolver!

Para ganhar tempo é preciso investir tempo! Invista alguns minutos para se planejar e você ganhará tempo. Invista algumas horas para desenvolver a sua equipe e você ganhará muito tempo! E mais importante do que o planejamento é a disciplina para fazer o que realmente precisa ser feito!

Lembre-se, o tempo é o seu maior patrimônio!

Um forte abraço e até semana que vem,

Alexandre Prates

terça-feira, 30 de outubro de 2012

As lições do mensalão para o mundo corporativo

José Dirceu, acusado de chefiar o esquema do mensalão, afirma à imprensa com a sua habitual destreza política que sua punição representa risco à democracia. Se não fosse o réu uma pessoa totalmente esclarecida, poderíamos até acreditar que ele confundiu democracia com anarquia. Mas, como essa confusão é totalmente improvável, estou certo de que o ex-ministro, assim como os demais réus e corruptos desse país, negligenciou uma lei incontestável da vida, a leia da causa e efeito. Uma lei que pode demorar a se fazer presente, mas nunca deixará nenhum evento impune. Um dia, sem menos esperar, a justiça será feita, seja na figura de um homem da lei, como o ministro Joaquim Barbosa, ou de inúmeras formas diferentes. O fato incontestável é que tudo o que se planta, se colhe. 


O que as empresas podem aprender com isso? 

René Descartes, filósofo francês do Século XVII, afirmou que "Não há nenhuma coisa existente da qual não se possa perguntar qual é a causa". O filósofo nos faz refletir sobre os resultados que conquistamos até o momento, pois são fruto daquilo que realizamos. Mas também nos faz pensar além, afinal, se os resultados no futuro são decorrentes das ações no presente, o que a minha empresa pode esperar? Para ajudá-lo a refletir, algumas perguntas se fazem fundamentais: Qual é a relação da sua empresa com o mercado? Qual é a relação da sua empresa com os clientes? Qual é a relação da sua empresa com os seus colaboradores? Qual é a relação da sua empresa com os seus fornecedores? Qual é a relação da sua empresa com a sociedade? A sua resposta para essas questões determinará o quão produtiva ou não será a colheita da sua empresa. 

Não importa o tamanho, de gigantes a micro-empresas, todas, sem exceção, são submetidas a lei da causa e efeito. Hoje, a sua empresa pode não enxergar os efeitos do mau atendimento ou das exigências absurdas devido ao monopólio de mercado, mas uma coisa é certa: a qualquer momento o mercado cobrará o seu preço. 

O que os líderes podem aprender com isso? 

Parafraseando novamente os filósofos, o espelho é indesmentível, portanto, entenda, essa é uma discussão moral, entre você e você mesmo. Somente o líder pode decidir o que deseja colher e principalmente, o que vai plantar. É a sua gestão que determinará o futuro da empresa. Um líder que gere com foco no curto prazo, construirá uma equipe que pensará da mesma forma. E como são as ações de hoje que produzirão ou não os resultados desejados no futuro, fica evidente a responsabilidade da liderança com a sustentabilidade do negócio. 

Uma liderança para o futuro é determinada pela sua coragem de dizer sim as oportunidades, mas também, a sua rigidez de caráter de dizer não a atalhos que parecem encurtar o caminho, mas nem sempre o levarão ao destino certo. Então, permita-me instiga-lo sobre as suas escolhas: Aonde você quer que a sua empresa chegue? Como você quer que a sua empresa seja lembrada? E melhor, como você quer ser lembrado como líder? Qual é o legado que você quer deixar? Do que você não pode abrir mão para garantir que os resultados se sustentem a longo prazo? Não são perguntas fáceis de responder, mas fundamentais para definir as suas escolhas e consequentemente, o futuro da sua empresa. 

As perguntas acima lhe remetem ao futuro, ao seu propósito como líder e gestor de uma organização. Apesar de vitais, não garantem uma gestão eficiente, afinal, são apenas decisões para o futuro, que serão validadas ou não, pelas suas decisões no presente: As suas escolhas como líder validam o real propósito da sua empresa? As escolhas que você tem feito hoje lhe aproximam do seu propósito como líder? As suas ações hoje lhe produzirão os efeitos desejados no futuro? 

Entendam amigos, a vida é um eterno jogo de sim ou não. Ao dizer sim eu crio expectativas, portas se abrem, promessas são feitas. Um "sim" carrega com ele uma grande bagagem de responsabilidades, que se bem administradas, criam a nossa reputação. Por outro lado, um "sim" sem o compromisso de realizá-lo, tem muito menos valor do que um "não" proferido com assertividade. Ao dizer um "sim" ou um "nao" você se torna responsável por essa decisão e certamente se deparará, mais cedo ou mais tarde, com os seus efeitos. 

Por fim, eu quero encorajá-lo a pensar no futuro. O pensamento de curto prazo já mostrou o seu valor perecível. O resultado a qualquer custo; a relação com o consumidor e colaboradores que onde não se valoriza o respeito e transparência; o foco no custo em detrimento da qualidade, enfim, todas as ações que se justificam apenas no presente, não poderão esperar nada além do resultado rápido, sem consequências positivas a longo prazo. Novamente, é a lei da causa e efeito mostrando o seu poder de justiça. A decisão é sua!

Um grande abraço e até semana que vem,

Alexandre Prates

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Os 3 "Is" da nova geração

Uma plateia de mais de 600 pessoas me esperava para uma palestra em uma universidade no Sul do país. Centenas de alunos ansiosos pelo tema: tendências comportamentais do profissional do futuro. 

Apesar de curiosos em descobrir os caminhos para construir uma carreira brilhante, percebi logo nos primeiros minutos de apresentação que se algo não acontecesse para dinamizar a palestra e torná-la mais descontraída e interativa, certamente o auditório aos poucos se esvaziaria. 

Seria isso a tão criticada "pressa" dessa nova geração? Seria um senso critico apurado? Seria descompromisso com as suas carreiras? Sinceramente não sei ao certo, mas naquele momento não me cabia julgar, e sim, me esforçar para prender a atenção de todos. E foi o que fiz! 

Porém, após a palestra, sinto-me na obrigação de expor minha preocupação com este fato. Exigir uma palestra instigante é valido, mas isso não pode ser fator determinante para o aproveitamento daquilo que é o mais importante nessa história: o conteúdo! 

Curioso para descobrir o que cada um daqueles jovens pensava, durante a apresentação me permiti observar o comportamento deles e notei algumas características bem presentes nessa geração, que denominei como “Os 3 ‘Is’ da nova geração”. Vamos a eles: 

IMPACIÊNCIA - Ou me satisfaz imediatamente ou não quero! Essa é a sensação transmitida por muitos jovens dessa geração. Ou a palestra é instigante ou prefiro ir embora. Se o conteúdo ira contribuir para o meu futuro, não importa. Esse comportamento é naturalmente transferido para o mundo corporativo. Ou a empresa me oferece oportunidade de crescimento muito rapidamente ou estou fora, procuro outra. Esse pensamento de curto prazo pode prejudicar e muito a carreira dos jovens profissionais. Nesse caso, é preciso distinguir muito bem pressa e ambição. Ter ambição é saudável, mas a pressa para conquistar aquilo que se deseja, sem pensar nas consequências a longo prazo, é perigoso. Muitas vezes uma empresa pode não lhe oferecer naquele momento a oportunidade de subir de cargo ou um aumento de salário, mas antes de pedir demissão, reflita: "o que estou aprendendo nesta instituição? Quais são as oportunidades que ela me oferece para o futuro?". Lembre-se, é preciso construir uma história para conquistar uma carreira brilhante, e você não conseguira isso de uma hora para outra, muito menos pulando de galho em galho. Mas também não confunda paciência com letargia. Se você realmente merece uma oportunidade e a empresa não tem condições de lhe oferecer isso, certamente você deverá buscar o seu lugar ao sol. 

INCONSISTÊNCIA - Este, infelizmente, é outro comportamento presente em muitos jovens dessa geração. Apesar da enxurrada de informações que somos submetidos diariamente, a incapacidade crítica de alguns jovens é assustadora. As redes sociais que podem ser uma rica fonte de informação e troca de visões sobre diversos temas, tem sido, a meu ver, pouco explorada. Basta analisarmos quem são as pessoas mais seguidas no Twitter. Basta perguntar a um jovem quais veículos de comunicação ele acessa com frequência. E não precisa ir muito longe para identificar esse comportamento: ao final de uma palestra, por melhor que ela seja, abra para perguntas e calcule o percentual das pessoas que se manifestam! Não chegaremos a 5%! Talvez este seja o comportamento mais preocupante dessa nova geração, pois a cada dia, o ato de julgar, criticar, inovar, decidir, esta nas mãos de poucas pessoas. E quando ouço um empresário dizer que o que mais lhe preocupa para o futuro da sua empresa é a falta de profissionais qualificados, constato que a maior desqualificação de todas é incapacidade critica, a visão curta. 

INICIATIVA - Presente na minoria, mas quando este comportamento se apresenta, é bonito de ver. Chega a emocionar ver os jovens organizando grandes eventos nos centros acadêmicos , enquanto outros não se dão nem o trabalho de assistir as palestras. É incrível vê-los ficando após a palestra para conversar com o palestrante, pedir dicas, tirar dúvidas, solicitar contato para conversar posteriormente, enfim, pensando no futuro. E certamente esse comportamento será revertido para as suas carreiras: se empenharão, aprenderão e como consequência, crescerão pessoal e profissionalmente. E o que mais me admira neste comportamento é a capacidade de fazer uma simples pergunta: "por quê?". Uma pergunta simples, mas que abre inúmeras oportunidades para a evolução profissional. 

Amigos, eu não sei qual é o "I" que você pratica, mas eu garanto, construirá uma carreira brilhante aquele que tiver a capacidade da iniciativa, do desejo interno de realmente prosperar nos negócios e na vida. 

Só existe uma pessoa responsável pela sua carreira: você! O propósito da universidade é proporcionar conhecimento, mas transformar esse conhecimento em inteligência é uma decisão sua. As organizações oferecem as oportunidades, mas entregar os resultado e ser valorizado por isso, também é uma decisão sua. Decida ter sucesso! 

Um grande abraço e até semana que vem, 

Alexandre Prates

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Se você inspira, você merece ser seguido!

No mês de outubro, ao comemorar mais um ano de vida, fiquei emocionado ao receber centenas de felicitações pelas redes sociais de amigos e seguidores de todo o país. Foi realmente gratificante experimentar todo esse carinho. Aos que me leem agora, muito obrigado! Confesso a vocês que dentre todas as manifestações recebidas, algumas transcenderam o desejo de me parabenizar e foram além, trazendo palavras de agradecimento por ter, de alguma forma, contribuído com a vida e a carreira das pessoas. Algumas me agradecendo por tê-las encorajado a mudar de profissão, outras por tê-las motivado a desenvolver-se e assumir a responsabilidade por suas carreiras, enfim, foram inúmeros depoimentos de pessoas tocadas pelas minhas palestras, artigos, livro, entrevistas. Por mais que eu dedique a minha vida a isso, a certeza de que o meu trabalho inspirou as pessoas a progredirem, me deixou com um grande sentimento de dever cumprido, o que me motivou a escrever esse artigo, que aborda um tema simples, mas que pode tornar-se um grande impulsionador para a sua carreira: o poder de inspirar as pessoas. 

O mercado nunca precisou tanto de exemplos como precisa hoje. A cada dia, uma enxurrada de notícias sobre corrupção e desvio de dinheiro público invadem as nossas casas, fazendo-nos questionar o caráter de toda e qualquer pessoa que se aproxima de nós. Nas organizações, isso não é diferente. Nos deparamos constantemente, com traições, jogadas políticas, inversão de valores, nepotismo, enfim, situações que prejudicam as organizações e consequentemente, a carreira dos profissionais. 

Face a isso, a pessoa que tiver a capacidade de inspirar, tem de longe uma grande vantagem competitiva, pois naturalmente se destaca entre as demais. E posso afirmar que não existe estratégia para tornar-se uma pessoa inspiradora, existe verdade. 

Só existe um fator capaz de torna-lo uma pessoa inspiradora: a sua capacidade de servir de exemplo. Um bom exemplo sempre merece ser seguido e isso vai tornando-se um legado, algo pelo qual as pessoas sempre se lembrarão de você. Então lhe pergunto: você merece ser seguido? Qual é a imagem que você transmite para as pessoas? As pessoas podem tê-lo como exemplo de conduta e competência? 

Um grande líder, Luiz Alexandre Garcia, presidente do grupo Algar, me disse em depoimento para meu livro: “No futuro, a palavra Cliente será substituída pela palavra Seguidor!”. Com essa afirmação, constatamos que a proximidade com o consumidor é um ponto crucial para as empresas que quiserem prosperar nos novos tempos. E qual é a única estratégia efetiva de aproximação com o consumidor? Transparência! E como as organizações são compostas por pessoas, uma empresa só consegue ser transparente e verdadeira, se o seu time for composto por pessoas transparentes, éticas e verdadeiras. Principalmente no que tange à liderança, afinal, os colaboradores são a imagem e semelhança do seu líder. 

Portanto, se você está em um posto de liderança, a sua preocupação deve ser ainda maior sobre esse aspecto. Um líder capaz de inspirar pessoas deve, inevitavelmente, conhecer e gostar de gente, somente assim ele terá a capacidade de liderar pessoas geniais, por meio do exemplo e da capacidade de servir as pessoas. 

Amigos, um profissional inspirador, sem qualquer sobra de dúvidas, é aquele que merece ser seguido. Então, termino esse artigo com uma pergunta simples, mas desafiadora: o que você tem feito para merecer ser seguido? 

Um grande abraço e até semana que vem! 

Alexandre Prates
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